Os analistas defendem a reforma política inclusive para a criação de mecanismos que permitam um melhor controle de verbas de campanha. Entretanto, observam que falta mais debate na sociedade e argumentam que o fato de muitos parlamentares estarem apenas interessados em defender seus próprios interesses não ajuda a discussão sobre temas polêmicos. Para os cientistas políticos a questão é muito controversa. Eles destacam a falta de acordo intrapartidário e cobram uma maior participação da presidente Dilma no debate.
Em meio a toda essa discussão, fica evidente a complexidade do tema, pois não existe um regime político capaz de satisfazer a todos igualmente. Dentre as opções em pauta - o voto proporcional com lista fechada, o voto distrital misto com lista fechada e o chamado "distritão" -, defendo o “distritão”.
Na minha opinião, é o que mais respeita a vontade popular e também o mais fácil de entender. Nada mais é do que eleger os representantes pelo voto majoritário dentro de cada município ou estado. Acredito que esse modelo pode, inclusive, diminuir as coligações, os arranjos partidários e uma série de candidatos que são lançados apenas para completar legenda e fazer com que o partido alcance coeficiente eleitoral, de acordo com a legislação vigente.
A reforma política precisa avançar com urgência. Todas essas modificações são necessárias e vão permitir à democracia brasileira cada vez mais se aprofundar e representar a vontade popular.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Reforma política para representar a vontade popular
O site do jornal O Globo publicou hoje uma matéria sobre a avaliação de cientistas políticos em relação à reforma política brasileira. Todos estão descrentes de um possível avanço no projeto e criticam a falta de um grande acordo entre os partidos.
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