terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Rio inicia internação involuntária de adultos

A Secretaria Municipal de Governo coordenou na madrugada de hoje uma grande operação de combate ao crack, que mobilizou mais de 300 profissionais de diferentes áreas, na região da comunidade Nova Holanda, às margens da Avenida Brasil, no Rio.

Foram realizados 99 acolhimentos, sendo 91 adultos e oito crianças e adolescentes pela equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS). Os adultos foram encaminhados para uma central de triagem montada na Unidade de Reinserção Social Rio Acolhedor, pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC), em Paciência. Os usuários passaram por avaliações e, até o momento, 30 foram internados involuntariamente.

Os pacientes foram levados para os hospitais municipais Evandro Freire, na Ilha do Governador, Ronaldo Gazolla, em Acari, e Pedro II, em Santa Cruz, e também para os hospitais federais, dos Servidores do Estado, na Saúde, e Hospital da Lagoa.

Hoje é um dia histórico para o Rio de Janeiro, porque vencemos mais um round na nossa luta contra o crack, dando início à internação involuntária. Equipes da SMDS e da SMSDC vão ficar no local para prestar atendimento aos usuários.

A partir de hoje, a Prefeitura e a Segurança Pública ocupam, por tempo indeterminado, a cracolândia conhecida como Parque União. A ideia é encaminhar o máximo de pessoas para tratamento e, é claro, desmobilizar de uma vez por todas aquela cracolândia. Três bases de segurança foram montadas e ficarão permanentemente no local.

Para isso, contamos com profissionais da SMDS, a SMSDC, a Secretaria Municipal de Conservação, a Sub-Prefeitura da Zona Norte, a COMLURB, a RIO LUZ, além de ambulâncias do SAMU e da SMSDC.

E, claro, com o apoio dos órgãos de Segurança, como a Guarda Municipal, o Grupamento de Operações Especiais, da Polícia Militar, o Grupamento Especial de Trânsito, o Batalhão de Choque, a Polícia Civil e o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que ocupou a comunidade, desde a noite anterior, para que a operação pudesse ser realizada.

É importante ressaltar que não se trata de uma ação meramente de organização do espaço público e, sim, uma forma emergencial para salvar vidas. O que a gente não quer é que homens, mulheres, adolescentes e crianças morram por causa do crack.

Como coordenador dessa ação, preciso dar os parabéns a todos os envolvidos. O que aconteceu na madrugada de hoje mostra que unindo forças a gente consegue vencer o crack.

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