A Anac autorizou o reajuste de 4,4% nas tarifas de embarque dos voos domésticos e internacionais na maioria dos aeroportos do país. Essas tarifas são cobradas dos passageiros pelas companhias aéreas e pagas aos administradores dos aeroportos para todas as operações de pouso, decolagem e permanência nos pátios dos terminais.
Mesmo que o reajuste da tarifa mais alta seja de apenas R$ 0,91, nos perguntamos 'o que está sendo oferecido em troca para que essa alta seja justificada'? Os aeroportos brasileiros seguem em péssimas condições, não oferecem nenhuma comodidade aos seus usuários, trabalham com superlotação, atrasos e cancelamentos diários. Os consumidores já estão pagando caro pelos preços das passagens aéreas principalmente para rotas nacionais. Um relatório da própria Anac apontou que em 2011 a ponte aérea Rio-São Paulo foi um dos trechos que aumentou em 189%.
Se no ano passado já foi salgado, em 2012 não vai ser diferente: qualidade zero e preços absurdos. É um cenário que, definitivamente, não combina com a 6ª economia do mundo.
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