segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Não podemos retroceder na política de pacificação

O prédio da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, foi atingido por tiros na noite de sábado. As balas atingiram janelas entre o 11º e o 13º andares. A polícia acredita que a ordem para os ataques ao grupo AfroReggae possa ter partido dos traficantes Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP, que cumprem pena no presídio de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná. Apesar dessas notícias serem ruins, não podemos retroceder na política de pacificação.

A segurança no Rio de Janeiro, durante anos, foi um problema. Décadas e décadas a cidade sofreu com o aumento dos índices de violência. O medo e a insegurança tomaram conta da vida de todos, independente da classe social.

Mas essa realidade começou a mudar em dezembro de 2008, com a implantação da primeira Unidade de Policia Pacificadora na favela Santa Marta, em Botafogo. A primeira UPP chegou para mudar a segurança pública do Rio de Janeiro.

Hoje, depois de quase cinco anos de implantação, a maioria da população acredita nesta nova fase da política de segurança da cidade. Vivemos uma nova realidade. As pesquisas mostram resultados melhores. O setor imobiliário nas áreas pacificadas e redondezas está , cada vez mais, aquecido. A sensação de segurança que a presença da UPP provoca é, obviamente, o principal fator de valorização dos imóveis. A UPP já é um programa consolidado, que deu certo. As pessoas estão confiantes na segurança que ela traz para a região. 

O clima no Rio de Janeiro agora é de grande esperança. As favelas que não receberam a UPP esperam ansiosas pela sua hora de pacificação. 

Sabemos que não vivemos o mundo ideal, mas o saldo tem sido muito positivo e será, cada vez mais. A política das UPPs não tem mais volta. 

A perspectiva é de avançar, sempre.

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