Uma sentença de morte

O Uruguai prepara início da venda de maconha regulamentada.

Nas próximas semanas, o Presidente José Mujica assinará a Lei 19.172, que vai disciplinar a produção, consumo e distribuição da erva.

Com essa medida, o nosso vizinho vai cometer o absurdo de se tornar o primeiro mercado legal e estatal da maconha no mundo.

Para mim, que sou completamente contrário à liberação da maconha, essa medida pode ser o início do fim de toda uma geração de jovens uruguaios, que a partir de agora, poderão usar e fumar livremente, com o aval do Estado.

Será que alguém acredita que isso vai diminuir o consumo de drogas? Que vai acabar com o narcotráfico? E que o governo do Uruguai vai conseguir controlar esse mercado? É claro que não.

Temo pelos adolescentes uruguaios. Porque quem já esteve numa cracolândia sabe que, na maioria das vezes, a maconha é a porta de entrada do usuário de crack. 

O governo uruguaio pode estar assinando a sentença de morte de toda uma geração.

Rio empreendedor

O Rio de Janeiro se prepara para sediar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 mas, diante de tanta expectativa de desenvolvimento, não podemos deixar de lembrar que vivemos em uma metrópole que ainda tem 100 mil famílias - cerca de 400 mil pessoas - que vivem com menos de US$ 1 por dia. É uma situação de pobreza extrema. São problemas sérios e graves e para resolvê-los é preciso criar soluções que promovam a inclusão e estimulem o crescimento pessoal e também profissional dessas pessoas.

Hoje, eu participei da abertura do Curso de Empreendedorismo Comunitário, voltado para a população de baixa renda, e fiquei muito satisfeito em ver que as inscrições excederam as 100 vagas oferecidas. No total, 115 pessoas estão participando, determinadas a serem empreendedoras e dispostas a movimentarem a economia do Rio. Durante dois meses, terão aulas de economia, gestão de negócios, marketing, ética e vida urbana, conhecimentos teóricos e práticos para o desenvolvimento de empreendimentos comerciais e sociais.


Capacitar pessoas para que possam ingressar no mercado de trabalho é sempre uma atividade muito importante e que a Assistência Social deve ter como uma de suas prioridades. A cidade do Rio de Janeiro está se tornando uma grande porta de entrada para o Brasil. Mas, além das empresas de turismo globalizadas, das grandes redes de hotéis e dos excelentes restaurantes, também precisamos dos micro empresários. São esses pequenos empreendedores que fazem com que o número de empregos gerados no Rio e no Brasil, supere o total de vagas de trabalho oferecidas pelas grandes empresas.

De acordo com as pesquisas, as perspectivas econômicas do Rio para os próximos anos são as melhores. E no embalo de toda essa vontade, desse sentimento de empreendedorismo que o carioca tem, vamos continuar sempre incentivando as boas ideias para que possamos desenvolver nossa cidade ainda mais, sempre prestando um serviço de qualidade ao cidadão.