A Prefeitura do Rio montou um esquema especial de trânsito e transportes para o Carnaval.
A Secretaria Municipal de Transportes e CET-Rio montaram uma operação no Centro da cidade em todos os acessos, a partir de hoje, para os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.
São 690 agentes de trânsito por dia, que vão trabalhar em conjunto com o Centro de Operações, para manter a fluidez, orientar motoristas e pedestres, coibir estacionamento irregular, entre outras medidas.
A operação começou às 0h de hoje e termina às 14h de domingo (9).
Confira as mudanças no trânsito para hoje:
Desfile das Escolas do Grupo “SÉRIE A” (28/02):
Às 0h do dia 28/02 será interditada a Av. Presidente Vargas, pista central, sentido Centro/Praça da Bandeira, no trecho entre a agulha de acesso para a pista lateral após a Av. Passos, próxima ao prédio da Embratel e o acesso para a pista central após passarela do Metrô Cidade Nova para a chegada dos carros alegóricos.
A partir das 11h será fechada a Av. Presidente Vargas, pista central, sentido Praça da Bandeira/Centro, no trecho entre a nova agulha de acesso a pista lateral, antes da passarela do Metrô Cidade Nova e a Rua Visconde da Gávea, para reposicionamento dos carros alegóricos, ação que será efetuada até as 15h. A Rua Afonso Cavalcanti será interditada com desvio pela Rua Amoroso Lima.
Às 15h será interditada a Rua Benedito Hipólito, no trecho entre a Rua Carmo Neto e a alça de ligação a Av. Trinta e um de Março e também as demais vias no entorno imediato do Sambódromo para preparação do desfile, assim como a Avenida Salvador de Sá. Neste horário será liberada a pista central da Av. Presidente Vargas no sentido Centro/Praça da Bandeira, momento onde estarão liberadas as duas pistas de saída do Centro.
Às 17h será interditado o acesso à Av. Presidente Vargas a partir da Av. Francisco Bicalho e da Praça da Bandeira, assim como a Av. Presidente Vargas, pista lateral no sentido Praça da Bandeira/Centro até a Praça da República. Neste horário as demais vias do entorno ao Sambódromo também serão fechadas, entre elas a Rua Afonso Cavalcanti e a Rua de Santana, momento onde o fluxo direcionado ao Centro será desviado para a Rua Itapiru (veículos procedentes da Av. Francisco Bicalho) e para o corredor das ruas Estácio de Sá e Frei Caneca (veículos procedentes da Praça da Bandeira). Será fechado ainda o acesso a Av. Paulo de Frontin (sob o viaduto), sendo o trânsito desviado para a Rua Santa Alexandrina.
Às 19h30, será interditada a Rua Frei Caneca e a Av. Trinta e Um de Março.
Às 23h, a Via Binário, sentido Centro, será interditada na altura da Cidade do Samba com desvio sendo feito pela Rua da Gamboa (com mão invertida), Rua Pedro Ernesto, Rua Sacadura Cabral e Rua Camerino.
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A Operação Força-Tarefa da Prefeitura do Rio com a Polícia Militar, iniciada em 18/02, completou uma semana, com um fato que chama a atenção dos agentes: criminosos e foragidos da polícia estão infiltrados no meio de moradores em situação de rua. No Centro, das 69 pessoas que foram conduzidas à delegacia, 30 já tinham passagem pela polícia por estupro, tentativa de homicídio, furto e roubo. Três pessoas foram presas.
Na madrugada da última segunda-feira (24/02), um adulto em situação de rua e com problemas de saúde foi socorrido e levado para o Hospital Souza Aguiar. Na parte da tarde, a equipe de abordagem encontrou um celular e pertences que foram roubados por um menor. O adolescente foi encaminhado à DPCA. Em uma semana, foram acolhidos 145 adultos e 186 crianças e adolescentes.
Em Copacabana, depois de passar por identificação, um homem foi preso. Ele tinha mandado de prisão de oito anos e oito meses, expedido no Mato Grosso do Sul. Na manhã de segunda-feira (24), uma mãe com um bebê foi encontrada em condições insalubres. Ambos foram encaminhados ao Conselho Tutelar, e encaminhados para um abrigo. Foram acolhidos 193 adultos e 59 crianças e adolescentes.
A equipe do Catete, que percorreu os bairros do Catete, Largo do Machado, Glória, Flamengo, Parque do Flamengo, Laranjeiras e Botafogo, acolheu 41 adultos e 11 crianças e adolescentes. Foram levadas para a delegacia 90 pessoas. Dessas, quatro foram presas e uma delas recapturada. Um adolescente, que usava tíner na Praia de Botafogo, tinha 12 passagens pela polícia por furto, posse de arma branca e entorpecentes.
Além disso, em uma semana, a Comlurb recolheu sete toneladas de lixo urbano, do Centro à Zona Sul.
A Força-Tarefa é uma operação da Prefeitura com a Polícia Militar para combater pequenos delitos na cidade. Comboios com profissionais das secretarias municipais de Governo, Desenvolvimento Social e Ordem Pública, Comlurb, Guarda Municipal e da Polícia Militar estão percorrendo as ruas do Centro à Zona Sul, dia e noite, sete dias da semana.
- Estamos vendo que essas ações integradas, propostas pela força-tarefa, dão respostas mais imediatas aos problemas. E o nosso objetivo é exatamente esse: trabalhar com todos os órgãos simultaneamente, de forma mais coordenada e integrada - afirmou o secretário de Governo, Rodrigo Bethlem, coordenador do projeto.
Diariamente, as equipes partem de três pontos do Rio: 19º Batalhão da Polícia Militar, em Copacabana, e as Unidades de Ordem Pública (UOP) do Catete e do Centro. No total, a operação reúne 250 pessoas, em equipes formadas por guardas municipais, policiais militares, assistentes sociais e agentes da Ordem Pública e do Governo.
FONTE: http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?id=4617640
Estive na Catedral Metropolitana hoje, na primeira missa celebrada por Dom Orani Tempesta, no Rio após receber oficialmente o cardinalato no Vaticano, das mãos do Papa Francisco.
Um decreto do prefeito Eduardo Paes, publicado no Diário Oficial de ontem, determina que as empresas de ônibus só poderão renovar a frota com carros equipados com ar-condicionado.
Isso quer dizer que os consórcios do Serviço Público de Transporte Coletivo de Passageiros estão obrigados a comprar novos veículos com o aparelho a partir de já. Além disso, não poderão aumentar a tarifa, que foi reajustada no início do mês em cerca de 9%.
Com a decisão, até 2016, todos os ônibus da cidade do Rio terão ar-condicionado.
O jornal O Globo desta segunda traz uma reportagem com dados alarmantes. Pelo menos 46 mil crianças e adolescentes vivem hoje em abrigos no Brasil.
Nos últimos dois anos, a cada dia 38 meninas e meninos de até 15 anos de idade foram vítimas de abandono ou negligência, segundo dados do Mapa da Violência 2014 — Crianças e Adolescentes, que reúne notificações da rede de saúde. Ao mesmo tempo em que pratica regras mais rígidas e evita separar pais e filhos, o país perde a guerra contra os efeitos devastadores do crack nas famílias. Segundo pesquisa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), mais de 80% dos encaminhamentos de crianças e adolescentes a abrigos estão vinculados à dependência química dos pais. E a droga por trás dos números, segundo os especialistas, é o crack.
Dos 27.625 casos de abandono e negligência nesses últimos dois anos, incluídos no Mapa da Violência, 61% são de crianças com até 4 anos — fase em que desenvolvem a capacidade cognitiva, que é conhecer, entender e se relacionar com o mundo. Além do abandono, as crianças são vítimas de outros tipos de violência. No caso dos meninos, trabalho infantil (58%) e violência física (53,8%) lideram a lista. As meninas sofrem violência sexual (81,2%) e são vítimas de tráfico humano (76,9%) e tortura (55,8%).
O destino de órfãos do crack preocupa. Apenas 20% dos municípios brasileiros têm abrigos cadastrados pelas autoridades, de acordo com o Censo 2012 do Sistema Único de Assistência Social. Ou seja, ou não há abrigos ou são clandestinos. Não são raros casos em que as crianças são deixadas com vizinhos ou conhecidos. Há outra questão ainda mais delicada: o uso de crack pela mãe engrossa a lista dos preconceitos que permeiam a adoção. Há receio de que os bebês abandonados venham a sofrer transtornos mentais no futuro, associados à droga consumida durante a gestação.
E ainda tem gente que é contra o abrigamento e a internação compulsória de usuários de crack. Sempre defendi porque acredito ser uma possibilidade de salvar vidas. Estamos falando de pessoas que se distanciaram da família, vivem nas ruas e não fazem outra coisa a não ser se drogar. Presas ao vícios, essas pessoas perdem a liberdade de viver.
Ainda tem gente que é a favor da legalização da maconha. Sou contra, pois, em geral, quem está dominado pelo vício do crack entrou no mundo das drogas pela maconha.
Hoje, também, foi dia de levar boas notícias aos moradores de um conjunto habitacional em Bonsucesso. Ao lado do deputado estadual Pedro Fernandes, atual secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, e do vereador João Cabral anunciamos as futuras obras que a prefeitura fará no local.
Comecei o domingo no bloco Alegria Sem Ressaca, que reuniu mais de mil foliões, na orla de Copacabana. A banda é promovida pela Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas, presidida pelo psiquiatra Jorge Jaber. O desfile é realizado com a ajuda de terapeutas formados no curso que ele ministra na Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, onde ele também oferece tratamento gratuito para dependentes químicos e familiares de baixa renda.
A equipe do Conselho Municipal Antidrogas (Comad), que é presidido por mim, também aproveitou a folia para fazer uma campanha de conscientização.
A tarde de ontem foi de mais trabalhos pelos bairros da cidade. Estive com moradores da Sulacap e de Pavuna, que receberam intervenções da prefeitura. Finalizei o dia em Duque de Caxias, com um encontro bastante agradável com a vereadora Fatinha e muitos amigos.
Manhã de sábado na Zona Oeste ouvindo moradores, conhecendo suas reivindicações e anunciando melhorias.
O Projeto Proximidade, que atua no Complexo da Maré, completou um ano.
Desenvolvido pela Prefeitura do Rio, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, o projeto desenvolve um belo trabalho junto a usuários de crack na região do Parque União, na Maré.
Ao longo desse ano, foi feito um levantamento das pessoas atendidas. Dos 1.154 entrevistados, 40% disseram que problemas com as respectivas famílias são o motivo de estarem nas ruas, e 34% atribuem a situação ao uso de drogas.
O estudo mostra que 72% são homens, 60% não chegaram a completar o ensino fundamental, 55% não têm qualquer tipo de ocupação e 45% estão nas ruas há um ano.
O Proximidade faz uma aproximação fundamental para ajudar esses moradores em situação de rua e a encontrar caminhos mais eficazes na luta contra o crack.
Foi apresentado hoje, na Câmara dos Deputados, um relatório com regras para coibir a violência em manifestações.
A proposta prevê, entre outras coisas, pena de seis meses a três anos para quem destruir, inutilizar ou deteriorar bens de outras pessoas.
O substitutivo engloba outros nove projetos que, também, regulamentam o uso de máscaras e outros objetos, e fixam um prazo de 24 horas para que os organizadores comuniquem os atos às autoridades.
Com a proposta, a depredação de bens públicos ou privados será enquadrada em crime de dano qualificado com uma pena que pode chegar a três anos de detenção.
Sou totalmente contra a violência. E acho que quem pratica crimes contra a vida, contra o patrimônio, ou seja o que for, tem que responder por seus atos irresponsáveis.
Esses projetos, que visam coibir a violência, precisam ser votados, urgentemente. Caso contrário, estaremos dando crédito à impunidade.
São projetos que visam coibir a violência. E acabar com a depredação de bens públicos ou privados.
Hoje pela manhã, estive em Padre Miguel, com o vereador Marcelino D'Almeida. Conversamos com líderes de vários bairros e localidades da região para conhecer melhor as demandas de quem vive nesses lugares. É sempre muito bom percorrer a cidade e ver tudo de perto.
A redução da maioridade penal foi rejeitada no Senado. Infelizmente, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) não aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz para 16 anos a maioridade penal em casos de crimes hediondos, tráfico de drogas, tortura e terrorismo.
A proposta apresentada reduz de 18 para 16 anos a idade mínima para a responsabilidade penal, restrita a crimes como homicídios praticados por grupos de extermínio, latrocínio (roubo seguido de morte), extorsão com morte ou mediante sequestro, estupro, lesão corporal grave, entre outros.
Pela Lei atual, um adolescente que pratica qualquer um dos crimes acima, não é responsabilizado penalmente. São quase tratados como crianças que não sabem o que estão fazendo. Como se um adolescente de 14, 16 ou 17 anos não tivesse discernimento, ou não soubesse, por exemplo, que matar ou estuprar uma mulher é crime.
Como se um homicídio praticado por um adolescente fosse menos grave do que por um adulto. Pergunta à família da vítima se isso faz alguma diferença. É um absurdo! Quer dizer que o sujeito vota para presidente, mas se matar alguém é considerado incapaz?
É por isso que as pessoas ficam com a sensação de impunidade! É uma pena que a proposta tenha sido rejeitada na comissão por oito votos a 11. Ela tramitou em conjunto com outras cinco propostas de redução da maioridade que, também, foram rejeitadas.
Devido ao placar "apertado", o autor, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), anunciou que recorrerá ao plenário, para que o texto seja analisado.
Vamos aguardar.
No primeiro dia, operação, também, recolhe uma tonelada de lixo, do Centro à Zona Sul.
Começou hoje a força-tarefa da Prefeitura, em conjunto com a Polícia Militar, para acolher pessoas em situação de rua e combater pequenos delitos na cidade.
Até às 17h, na região do Centro, 19 adultos, 11 adolescentes e um idoso foram acolhidos e levados para abrigos. A PM encontrou oito frascos de substância entorpecente e seis lâminas.
Nos bairros do Catete, Flamengo, Largo do Machado e Botafogo, oito adultos e cinco adolescentes seguiram para a rede acolhedora do município. Outras oito pessoas foram conduzidas para a delegacia pelos policiais. Dessas, quatro já tinham passagens pela polícia.
Com elas, a equipe encontrou cinco facas.
Em Copacabana e Leme, os agentes acolheram 43 adultos, quatro adolescentes e uma criança.
As equipes das secretarias municipais de Governo, Desenvolvimento Social e Ordem Pública, a Comlurb, a Guarda Municipal e a PM começaram os trabalhos às 8h, partindo de três pontos: o 19 º Batalhão da Polícia Militar, em Copacabana, e as Unidades de Ordem Pública (UOP) do Catete e do Centro.
No total, são 250 pessoas trabalhando 24 horas, sete dias da semana.
“Com uma equipe multidisciplinar é possível dar uma solução mais rápida a problemas crônicos da cidade. Em algumas situações, há uma linha muito tênue do que é da competência de cada órgão. Por isso, se todos trabalham em conjunto, com certeza, fica mais fácil resolver os problemas”, afirma o secretário de Governo, Rodrigo Bethlem, coordenador do projeto.
Hoje pela manhã, falei ao Bom Dia Rio sobre a força-tarefa da Prefeitura com os órgãos de segurança, que começou hoje, do Centro à Zona Sul.
FONTE: BOM DIA RIO (GLOBO)
DATA: 18fev2014
