A Anatel tem que fiscalizar é o serviço de telefonia!

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) instaurou um procedimento de fiscalização para apurar se as empresas de telecomunicações sediadas no Brasil violaram o sigilo de dados ou de comunicações de clientes. 

A iniciativa foi tomada depois da notícia de que a Agência Nacional de Segurança (NSA), dos Estados Unidos, teria espionado comunicações eletrônicas e telefônicas de brasileiros. A Anatel trabalhará em cooperação com a Polícia Federal e demais órgãos do governo federal nas investigações referentes ao assunto, no âmbito de suas atribuições. Custo a acreditar nisso. 

A Anatel que não consegue fiscalizar as operadores de telefonia móvel, vai apurar se os EUA espionaram os brasileiros? Deve ser brincadeira! Na minha opinião, estas agências fiscalizadoras deveriam estar preocupadas com a sua função regulatória. 

Afinal, há falhas no mercado que devem ser sanadas por meio de intervenção para o bem estar dos indivíduos. Mas na prática não é isso que acontece. 

A Anatel não presta um bom serviço à população. A telefonia celular, por exemplo, é uma vergonha.

Mais um evento no Rio

Entre os dias 8 e 10 de dezembro, o Rio vai sediar um encontro da Clinton Global Initiative, a fundação do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. É a primeira investida da fundação na América Latina. O objetivo é debater os desafios econômicos, sociais e ambientais e formar parcerias na busca de soluções para a região.

Esta semana, o prefeito, Eduardo Paes, e Bill Clinton oficializaram a criação do braço latino-americano da iniciativa, e anunciaram os detalhes do evento, que deve reunir chefes de estado de todos os países envolvidos.

Na apresentação, o ex-presidente americano falou sobre a importância das parcerias entre os países e elogiou o nosso país. “O Brasil é um hoje dos mais extraordinários lugares do planeta: há crescimento econômico, melhora na educação, mulheres ganhando poder e esforços para resolver questões ambientais”, disse Clinton.

A escolha do Brasil mostra a importância e a situação favorável do nosso país, não só comercialmente, mas como líder global. E a escolha do Rio nos enche de orgulho por sediarmos mais um grande evento internacional. Com certeza, iremos aproveitar muito essa parceria.

Estudo liga bullying a violência familiar

Uma matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, na última semana, traz um estudo realizado recentemente nos Estados Unidos e aponta uma ligação entre bullying e eventos fora das escolas. O Centro de Prevenção ao Controle de Doenças (a agência de saúde pública dos EUA), analisou dados de estudantes de escolas de Massachusetts e descobriu que os bullies (agressores) e suas vítimas reportaram já terem sofrido violência psicológica por algum membro da família ou que presenciaram atos de violência em suas casas com uma frequência muito maior do que os não envolvidos em bullying.

Além de uma lista de questões sobre suas notas, saúde, uso de drogas e violência familiar, entre outras que foram consideradas pelo levantamento, os estudantes tiveram de responder se praticavam ou eram vítimas de bullying. A pesquisa concluiu que 43,9% dos alunos do ensino fundamental foram afetados, assim como 30,5% dos que frequentavam o ensino médio. Também foi constatado que a probabilidade de ocorrer problemas de saúde mental ou o uso de bebidas alcoólicas em decorrência do bullying, foi significativamente elevada tanto para os praticantes da violência, quanto para as suas vítimas ou para os 'praticantes-vítimas'. Sim, porque quem sofre a violência pode transmiti-lo adiante, o que torna ao comportamento uma prática sem fim.

Massachusetts aprovou uma legislação contra o bullying em maio de 2010, que proíbe a ação em escolas e na Internet. Esse é um bom exemplo que podemos adotar. Temos que exigir que as escolas desenvolvam práticas para evitar o problema e para intervir se algum caso for descoberto. Os professores e os pais têm um papel muito importante na prevenção.