Indignação,
frustração, impotência. Esse é o sentimento que todo brasileiro
manifesta nesse momento diante da ameaça, sobretudo uma atitude de
covardia contra o cidadão, dos aeroviários e aeronautas entrarem em
greve nos dias 23 e 24 de dezembro. O anúncio foi feito pelo
presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação
Civil (Fentac) diante do impasse nas negociações salariais com os
dirigentes do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).
Se
de um lado existe um direito justo universal inalienável do
trabalhador reivindicar direitos e conquistas, cabendo ao empresário
reconhecê-los e retribuir socialmente o justo valor de
contrapartida, do outro encontra-se refém e indefesa a população
diante da covarde chantagem perpetrada. São pessoas que podem ser
privadas de estar juntas a seus mais queridos entes num dos momentos
mais representativos da confraternização universal do homem: o
Natal. Ou ainda de fazer a viagem dos sonhos com a família reunida.
Nada
mais inoportuno que pilotos, comissários, funcionários de check-in
e
de manutenção ameaçarem com uma greve
inadequada, criando um clima de indignaçãoe de frustração diante
da impotência das pessoas terem o direito de gritar pelos quatro
cantos que esse não é momento para se fazer uma greve com prejuízos
irreparáveis. É sim, momento de profunda reflexão para
trabalhadores e patrões: ESSE NÃO É
O MOMENTO PARA SE CRUZAR OS BRAÇOS. AS PESSOAS MERECEM RESPEITO!
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