O IBGE apresentou ontem
uma radiografia completa da nova realidade da família brasileira. A boa surpresa é que,
entre 2000 e 2010, mais que dobrou o número de pais divorciados que
não abrem mão de compartilhar a criação, como também acompanhar
a formação educacional dos filhos.
Contudo, a pesquisa
mostra um certo desconforto para nós: a região Sudeste fica em último lugar nos
dados da guarda compartilhada, com apenas 4,9%. Até o momento, o campeonato do
compartilhamento da responsabilidade na criação dos filhos vem
sendo ganho pelo Norte e o
Nordeste, respectivamente com 8,6% e 8,1%.
Precisamos trabalhar
para reverter esse quadro incômodo de lanterna. No trabalho de
acolhimento a menores para tratamento em abrigos da Prefeitura do
Rio, objetivando tratamento e reinserção social, que fazemos
atestam que os jovens longe do convívio familiar e da carência
afetiva são levados em direção ao consumo de drogas e à
degradação social. Participação, presença, apoio, amor e
afetividade são indispensáveis à formação da personalidade das
pessoas. O futuro do país está na boa formação moral e
psicológica de nossa crianças.
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