O número de acidentes com motos aumentou 20 vezes em 15 anos no Rio.
Essa triste notícia mostrada numa reportagem do Bom Dia Rio de hoje impressiona pelos dados alarmantes:
Em 15 anos, o número de mortes entre motociclistas saltou de uma, para 22, para cada 100 mil habitantes.
Segundo dados do Corpo de Bombeiros, até outubro, foram contabilizadas 4.000 quedas em moto, podendo chegar até 5.000 até o fim do ano. A quantidade de motos praticamente triplicou na cidade num período de dez anos.
Entre as várias causas dos acidentes, destacam-se a inexperiência, a imprudência, o desrespeito às leis de trânsito, o uso de substâncias como drogas e álcool, e até a falta de habilitação.
A barbárie do trânsito no Brasil precisa, urgentemente, de leis mais duras.
E esses dados preocupantes não acontecem apenas no Rio, mas no mundo inteiro.
Um estudo da Organização Mundial da Saúde mostra uma séria epidemia letal no trânsito das vias públicas.
Em 2010, aconteceram 1,24 milhão de mortes por acidente de trânsito em 182 países. Entre 20 e 50 milhões de pessoas sobrevivem com traumatismos e feridas.
Os acidentes de trânsito representam a 1ª causa de mortes na faixa de 15-29 anos de idade. A 2ª na faixa de 5-14 e a 3ª causa de mortes na faixa de 30-44 anos.
Atualmente, tais acidentes já representam um custo global de US$ 518 bilhões/ano.
E, se nada for feito, a OMS estima que deveremos ter 1,9 milhão de mortes no trânsito em 2020.
São informações que não podem ficar apenas no papel.
Precisamos que as pessoas tenham mais cuidado e atenção no trânsito e, principalmente, pensar em Leis e, também, em políticas que diminuam esses números.
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