A
Secretaria Municipal de Governo coordenou na madrugada de hoje uma
grande operação de combate ao crack, que mobilizou mais de 300
profissionais de diferentes áreas, na região da comunidade Nova
Holanda, às margens da Avenida Brasil, no Rio.
Foram
realizados 99 acolhimentos, sendo 91 adultos e oito crianças e
adolescentes pela equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Social (SMDS). Os adultos foram encaminhados para uma central de
triagem montada na Unidade de Reinserção Social Rio Acolhedor, pela
Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC), em Paciência.
Os usuários passaram por avaliações e, até o momento, 30 foram
internados involuntariamente.
Os
pacientes foram levados para os hospitais municipais Evandro Freire,
na Ilha do Governador, Ronaldo Gazolla, em Acari, e Pedro II, em
Santa Cruz, e também para os hospitais federais, dos Servidores do
Estado, na Saúde, e Hospital da Lagoa.
Hoje
é um dia histórico para o Rio de Janeiro, porque vencemos mais um
round na nossa luta contra o crack, dando início à internação
involuntária. Equipes da SMDS e da SMSDC vão ficar no local para
prestar atendimento aos usuários.
A
partir de hoje, a Prefeitura e a Segurança Pública ocupam, por
tempo indeterminado, a cracolândia conhecida como Parque União. A
ideia é encaminhar o máximo de pessoas para tratamento e, é claro,
desmobilizar de uma vez por todas aquela cracolândia. Três bases de
segurança foram montadas e ficarão permanentemente no local.
Para
isso, contamos com profissionais da SMDS, a SMSDC, a Secretaria
Municipal de Conservação, a Sub-Prefeitura da Zona Norte, a
COMLURB, a RIO LUZ, além de ambulâncias do SAMU e da SMSDC.
E,
claro, com o apoio dos órgãos de Segurança, como a Guarda
Municipal, o Grupamento de Operações Especiais, da Polícia
Militar, o Grupamento Especial de Trânsito, o Batalhão de Choque, a
Polícia Civil e o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que
ocupou a comunidade, desde a noite anterior, para que a operação
pudesse ser realizada.
É
importante ressaltar que não se trata de uma ação meramente de
organização do espaço público e, sim, uma forma emergencial para
salvar vidas. O que a gente não quer é que homens, mulheres,
adolescentes e crianças morram por causa do crack.
Como
coordenador dessa ação, preciso dar os parabéns a todos os
envolvidos. O que aconteceu na madrugada de hoje mostra que unindo
forças a gente consegue vencer o crack.