A promotoria apontou que esse crescimento é devido à intensificação das operações nas ruas do Rio, e também ao aumento do número de usuários de drogas. Durante a apresentação da pesquisa, no 5º Seminário Abandono x Convivência Familiar, os promotores também observaram que, além de acolher, as ações realizadas no Rio também direcionam esses jovens para o tratamento contra a dependência química.
O MPRJ também constatou que 53% dos jovens abrigados no Rio voltaram a viver com a família em três anos e que 19,1% são adotados por novas famílias, conforme sugere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no caso de não ser possível a reintegração. A volta para casa contribuiu para a redução do número de jovens nos abrigos do Estado, que diminuiu de 3,7 mil para 2,6 mil.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Aumento de 865% no acolhimento de crianças e adolescentes
Operação da SMAS retira 64 pessoas das ruas do Centro
As equipes da secretaria, Guarda Municipal e polícias Militar e Civil percorreram o entorno da Central do Brasil, Terminal Rodoviário Américo Fontenele, Largo de São Francisco e Campo de Santana, além de ruas dos bairros Gamboa e Saúde. A polícia também encontrou facas, cachimbos para o consumo do crack, thinner e maconha.
Após o processo de identificação na polícia, todos os acolhidos serão encaminhados para as unidades de abrigamento da Rede de Proteção Especial do município. Os adultos irão para o abrigo de Paciência e as crianças e os adolescentes para a Central de Recepção Carioca, no Centro. Aqueles menores que forem identificados com alto grau de comprometimento com a dependência química serão conduzidos para tratamento em uma das quatro unidades de abrigamento compulsório.
Desde o dia 31 de março, a SMAS já realizou 1.843 acolhimentos (1.511 adultos e 332 crianças e adolescentes).
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Assistência Social realiza mais uma operação de combate ao crack no Centro e na Zona Sul
A Secretaria Municipal de Assistencia Social (SMAS), em parceria com a Policia Civil, realizou na noite desta quarta-feira, 28, mais uma operação para a retirada de moradores de rua em bairros do Centro e da Zona Sul. No total, foram 75 acolhimentos (58 adultos e 17 criancas e adolescentes).
A ação aconteceu entre 22h e 02h e envolveu 80 profissionais - 40 policiais e 40 funcionários da SMAS, dentre psicólogos, assistentes sociais e educadores sociais. Além da DPCA, a iniciativa também contou com o apoio dos policiais das 9ª, 10ª, 12ª e 13ª DPs. As equipes partiram da DPCA, no Centro, e seguiram para o entorno da Central do Brasil, onde muitas pessoas localizadas dormindo nas ruas.
Só no Largo do Machado, foram acolhidas dez criancas e adolescentes, a maioria com fortes indícios de dependência química. Os agentes também percorreram os bairros Catete, Glória, Flamengo, Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon. Alguns adultos foram encontrados dormindo pelas ruas, dentro do túnel da rua Toneleiro, em Copacabana, e outros, embaixo de um viaduto na Lagoa. Junto com eles a polícia localizou cachimbos para o consumo do crack, facas, canivetes e medicamentos utilizador para fins de entorpecência.
De acordo com o secretário Rodrigo Bethlem, essas ações têm o objetivo de salvar vidas, já que a maioria dessas pessoas está na rua por causa das drogas, do trafico e, até mesmo, por conta de situações de violência doméstica. "Muitas dessas pessoas já estão com lesões irreversíveis. Por isso o acolhimento é tão importante, principalmente para as crianças, para que a gente possa resgatá-las para oferecer tratamento".
Após o processo de identificação na polícia, todos os acolhidos foram encaminhados para as unidades de abrigamento da Rede de Proteção Especial do município. Os adultos foram levados para o abrigo de Paciência e as crianças e os adolescentes para a Central de Recepção Carioca, no Centro. Aqueles menores que forem identificados com alto grau de comprometimento com a dependência química serão conduzidos para tratamento em uma das quatro unidades de abrigamento compulsório.
Desde o dia 31 de março, a SMAS já realizou 1.779 acolhimentos (1.462 adultos e 317 crianças e adolescentes).
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Mais cidadania para o Complexo do Alemão
O CRAS é fundamental no diálogo com o indivíduo. Lá, as assistentes sociais do município irão mapear, identificar e atender às demandas sociais dos moradores do Complexo do Alemão. Em unidades como esta, a Assistência Social faz com que tudo que estamos realizando nas áreas de saúde, educação e moradia chegue a quem mais precisa e chegue com qualidade. Na inauguração, minha felicidade estava dividida em três pontos principais. Primeiro, como já disse, pelo clima de parceria intensa que vivemos. Depois, porque abrimos um CRAS em um local privilegiado, em meio a um território que é prioritário para a Prefeitura do Rio.
O CRAS Ramos teremos a oportunidade de desenvolver projetos como o Minha Casa Minha Vida, a Tarifa Social de Energia Elétrica, o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), dente tantos outros. Por último, destaquei o desdobramento dos funcionários da SMAS, que em tempo recorde montaram um equipamento de alto nível, funcional e de acordo com as necessidades dos moradores do Complexo do Alemão. O CRAS Ramos fica na Avenida Central, s/nº, na estação Alemão do teleférico. A unidade funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Mais um impasse na questão dos royalties
Durante o encontro, o governo anunciou que estava disposto a abrir mão de R$ 1,8 bilhões de sua arrecadação para que houvesse um entendimento entre os estados produtores e não produtores, porém, esse valor implicaria na redução de 26,25% para 25% na fatia dos royalties dos Estados produtores e de 26,25% para 6% dos municípios produtores, gradualmente até 2020. Em outras palavras, essa proposta do governo implica em uma redução de 0,15% na arrecadação total da União e de 5,2% na arrecadação total de Estados e municípios produtores.
Sendo assim, o Rio de Janeiro, o Espírito Santo e São Paulo (estados produtores de petróleo) não aceitaram reduzir suas arrecadações nos campos que já foram licitados, em favor de outros entes da federação que não produzem o petróleo. Com mais este impasse, a questão volta ao Congresso, até a votação no Senado, prevista para o dia 05 de outubro.
Essa situação é uma vergonha, mas o Rio não pode ceder a pressão! O que foi licitado não pode ser negociado. O Governo Federal não pode querer que o Rio de Janeiro perca aquilo que já está incluído em seu orçamento do próximo ano. Precisamos de mais tempo para discutir a questão!!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
SMAS inaugura Central de Recepção na Zona Oeste
Na nova unidade, os adolescentes terão sala de TV e acesso aos projetos sociais desenvolvidos pela Prefeitura do Rio. O atendimento será realizado por uma equipe especializada formada por uma diretora, três assistentes sociais, duas psicólogas, seis educadores sociais, além de auxiliares de serviços gerais, porteiros e pessoal de cozinha.
A Central de Recepção de Adolescentes de Bangu integra a Rede de Proteção Social do município e está localizada na Rua Abelardo Bitencourt, 181.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Monitoramento reforçado
No Rio, os alvos serão, principalmente, o trânsito e a ordem pública. Olho vivo nos motoristas e vândalos, em quem descumpre as leis e se arrisca em fazer xixi na rua. Os equipamentos irão funcionar 24 horas, com alcance de até 1,5 km. Além de filmar, também irão gravar toda a movimentação nas ruas e as imagens serão transmitidas em tempo real para o Centro de Operações Rio.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
O poder devastador do crack
Participei de um debate na OAB, nesta quarta-feira, dia 21, sobre a questão do abrigamento compulsório. Representantes da própria Ordem, de entidades ligadas aos Direitos Humanos, ONGs e outras instituições da área social questionaram sobre os procedimentos adotados pela SMAS, a estrutura das unidades de abrigagem, a administração de medicamentos entre outros assuntos.
Enfim, o encontro foi muito positivo, mas o que percebemos, em meio a toda essa polêmica, é que essas lideranças estão muito mais preocupadas em saber se a Prefeitura tem ou não expertise para levar adiante esse projeto, do que propor ações concretas para resolver a questão.
Mais uma vez, e quantas vezes forem preciso, reforço que o problema do crack é uma questão tão alarmante que exige ações emergenciais. As notícias que circularam na mídia nesta última semana foram preocupantes. No Estado de São Paulo, por exemplo, o crack está penetrando com força. Muitos municípios, cerca de 31%, estão alarmados com a expansão da droga e em algumas plantações de cana-de-açúcar, alguns funcionários usam a droga para trabalhar 14 horas seguidas. Outra: o atendimento a usuários de crack já se iguala ao de viciados em álcool na rede pública de saúde de São Paulo, cerca de 38% cada.
As cracolândias estão se expandindo a olhos vistos e o número de usuários não para de crescer. O crack é uma droga que mata e mata rápido, portanto é preciso ter coragem, poder de iniciativa, realizar operações de insistência e acreditar naquilo que está dando certo. Pode até ser que a gente não consiga recuperar todas essas crianças, mas eu é que não vou ficar de mãos atadas esperando que elas morram na linha do trem.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Ação em Manguinhos e no Jacarezinho acolhe 167 pessoas
O trabalho teve início às 7h30 e envolveu mais de 200 profissionais que acolheram 98 pessoas em Manguinhos e 69 no Jacarezinho, total de 136 adultos e 31 crianças. Nos dois locais foram apreendidas facas e material para consumo de crack. Em Manguinhos, também foram retiradas ferramentas como serrotes e chaves de fenda.
Esse trabalho de insistência no combate ao crack na cidade do Rio de Janeiro vai continuar. Desde que iniciamos nossas ações conjuntas, em março, já acolhemos mais de 1.700 pessoas em situação de total abandono em pontos de venda de crack do município. Hoje, atuamos pela nona vez no Jacarezinho e o número de crianças localizadas continua caindo. Em nossa primeira incursão retiramos 21 adolescentes, desta vez apenas 6. Também estamos atentos para a situação em Manguinhos e retornaremos a esta ou a qualquer outra comunidade enquanto a presença da Assistência Social se fizer necessária”.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Profissão Repórter mostra a luta contra o crack
Além de fortes crises de abstinência, os menores sofrem com a falta de apoio das famílias que, muitas vezes, não comparecem nos dias de visita. O abrigo, que fica no bairro de Guaratiba, recebe voluntários que queiram dar atenção e carinho aos internos.
O site do programa divulgou o contato do abrigo, para pessoas interessadas em ajudar esses meninos. A boa notícia é que o telefone do Ser Criança não parou de tocar hoje pela manhã. Muitas pessoas sensibilizadas com as histórias que assistiram no programa, se colocando à disposição para doarem aquilo que podem, mesmo que seja um pouco de atenção e carinho para essas crianças. Os interessados, podem entrar em contato pelo telefone (21) 3555-3723.
Confira a edição do Profissão Repórter de 20/09:
Parte 1 - http://migre.me/5KFLKParte 2- http://migre.me/5KFNc
Parte 3 - http://migre.me/5KFOi
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Profissão Repórter de hoje: a batalha contra a dependência química
"O Caminho das Pedras"
A edição de setembro da revista Rolling Stones Brasil traz uma matéria sobre a epidemia do crack no Brasil com uma dura crítica à política antidrogas do Governo Federal. Eles também falam da iniciativa do abrigamento compulsório adotada pelo Rio de Janeiro, como uma alternativa para recuperar o direito de viver dessas crianças e adolescentes que estão jogados pelas cracolândias.
O texto diz que, assim como a onda de corrupção que assola o país, o crack também é uma “pedra no sapato” do Governo Federal. Porém o problema não é de hoje, já que o primeiro registro oficial de uso da droga no Brasil foi em 1989, época em que começou o governo de Collor, mas que depois se instalou no período de FHC e se consolidou nos anos Lula.
No caso do Rio de Janeiro, a revista aponta os números de adultos, adolescentes e crianças acolhidos nas operações e destaca que, segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o abrigamento compulsório não contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente, já que a medida está prevista no artigo 98 da Constituição.
...“O crack é uma droga diferente das outras. Impacta não somente a saúde, mas a capacidade de discernimento. Em se tratando de crianças e adolescentes, o estrago é muito maior”, argumenta Bethlem, para o qual na ausência da família , é obrigação do poder público cuidar desses indivíduos. Esse método é 100% efetivo? Tenho certeza de que não. Mas sem o acolhimento compulsório é certeza do fracasso”... (trecho da matéria O Caminho das Pedras – Revista Rolling Stones / Setembro 2011).
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
OAB debate abrigamento compulsório
Em defesa da obrigatoriedade do tratamento de crianças e adolescentes viciados em crack, irei participar nesta quarta-feira, dia 21, às 15h, de um debate sobre a polêmica do abrigamento compulsório no Rio, a convite da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ)
Também integram a programação a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, Margarida Pressburger, e o presidente da Comissão de Políticas sobre Drogas da OAB/RJ, Wanderley Rebello.
Debate 'Recolhimento de usuários de drogas'
Data: 21 de setembro de 2011
Horário: 15h
Local: OAB/RJ - Av. Marechal Câmara, 150 - 4º andar - Plenário Evandro Lins e Silva
Novos investimentos na Zona Oeste
Em entrevista ao jornal Extra, publicada neste sábado, 17/09, reforcei as prioridades do trabalho da SMAS na Zona Oeste, como a inauguração de duas novas unidades da secretaria em Bangu e em Paciência, com orçamento total de R$ 9 milhões ao ano. De olho no desenvolvimento da região, também estamos dando uma atenção especial a iniciativas de capacitação e inclusão produtiva.
Das 98 mil famílias mais pobres da cidade, e que são atendidas pelo programa Família Carioca em Casa, 44 mil delas estão na Zona Oeste. Estamos fazendo visitas domiciliares a essas famílias para identificar as principais demandas, e assim agir de forma pontual para tirá-las da situação de pobreza extrema de forma definitiva.
Em breve, iremos inaugurar uma unidade de reinserção social em Paciência com uma oferta variada de serviços de nossas secretarias municipais. No local, a comunidade, em especial os moradores de rua que circulam pela região, terão acesso a cursos de capacitação profissional, aulas de informática, alfabetização de adultos, prática de esportes e até mesmo atendimento especializado para casos de uso de drogas. Já em Bangu, estamos implantando um Centro de Acolhimento de Crianças e Adolescentes que deverá ser inaugurado até o final de setembro.
Confira a entrevista completa: "A região é prioridade"
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Rio, o cartão postal do Brasil
Um exemplo bem atual sobre o aumento da demanda hoteleira é a próxima edição do Rock in Rio, que será realizada daqui há dez dias. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), a ocupação prevista para os dias do evento é de 90%, sendo 96% apenas na Barra, bairro mais próximo à Cidade do Rock.
A rede hoteleira da cidade está apostando em novos projetos para os próximos anos porque já não consegue dar conta da demanda. Nos últimos tempos fomos o estado que mais atraiu investimentos no país e ainda temos uma impressionante carteira de projetos para a próxima década. Depois de alguns ajustes e soma de esforços, voltamos a sonhar e a realizar.
Criatividade e ousadia são características do Rio de hoje e de sempre. Nossa vocação é pensar grande e por tudo isso eu acho que merecíamos muito esse reconhecimento, fazendo jus ao trabalho e ao título de cartão postal do Brasil.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Primeiro Banco Comunitário na Cidade de Deus
Essa iniciativa foi desenvolvida pela Prefeitura para promover o desenvolvimento econômico local. Tem o objetivo de incentivar a produção e o consumo de produtos e serviços dentro da comunidade, e dará descontos de até 10% para quem utilizar a moeda própria.
Os bancos comunitários se diferenciam das instituições financeiras tradicionais por não visarem ao lucro nas operações, embora tenham estrutura e práticas semelhantes. Pelo novo banco, os clientes poderão ter acesso a linhas de crédito para que possam investir na produção, e também a empréstimos, para fomentar o consumo.
Os moradores estão muito animados com a novidade. Mais de cem comerciantes já aderiram à CDD, que tem o mesmo valor do Real. Além da Cidade de Deus, a ideia é levar o Banco Comunitários para o Complexo do Alemão, Mangueira e outras comunidades da Zona Oeste.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Contra o avanço do crack
O crescimento da cracolândia de Manguinhos, às margens de um canteiro de obras do PAC, reforça esse estado de 'epidemia' que estamos vivendo. O 'convívio forçado' entre governo e traficantes realmente é um problema, porém o que mais nos impressiona é o desespero desses usuários, a falta de limites para o consumo da droga, o que faz com que esses territórios se desenvolvam em qualquer lugar, a qualquer hora do dia.
Como eu disse na matéria do jornal O Dia, publicada nesta quarta-feira, na maioria dos casos os viciados arriscam a própria vida para se satisfazerem. Após incursões pelas cracolândias da cidade, o relato de nossos profissionais da SMAS impressiona. São usuários que roubam traficantes para conseguir a droga, mulheres que se prostituem por uma pedra de crack, e profissionais graduados que perderam família e emprego também por causa do vício.
A SMAS segue com suas operações nas cracolândias e nos principais pontos de consumo de drogas no Rio. Desde março, já acolhemos 1.537 pessoas desses locais e a constatação é de que o número de usuários vem diminuindo, principalmente as crianças. O Parque União é um bom exemplo: há 22 dias atuando no local diariamente, nossas equipes já apontam a diminuição do número de pessoas e a ausência total de crianças e adolescentes. São operações de insistência, sempre com o apoio das polícias Civil e Militar, e o objetivo é intensificá-las e ampliá-las cada vez mais.
Por um lado, essa denúncia de Manguinhos foi muito positiva, já que está movimentando as bancadas de nossos representantes fluminenses. É importante a participação e a contribuição de todos nesse sentido. Juntos, podemos muito mais.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
A hora e a vez do Rio
A Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos e o pré-sal são os principais fatores dessa atração. Os maiores empreendimentos estão relacionados à extração de petróleo na camada do pré-sal e também ganham destaque os setores naval, de infraestrutura e energia. Mas não é apenas a indústria que ganha com isso, outros setores fundamentais para o giro da economia fluminense também irão receber melhorias de acordo com os compromissos assumidos com os comitês organizadores dos eventos internacionais.
Todos nós ganhamos com isso, já que os investimentos não estão concentrados em apenas uma região e serão realizados em diferentes cidades. Mais do que uma 'locomotiva econômica', o Rio está para 'trem-bala internacional'. Estamos virando uma nova aposta mundial e as fichas só tendem a aumentar.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
'Os meninos que o Rio arrancou do crack'
Essas são as características de praticamente todos esses meninos e meninas que estavam entregues ao crack. São histórias que nos chocam, mas que também nos estimulam a seguir em frente na tentativa de mudar essa realidade, arrancando esses jovens das drogas, definitivamente. Sabemos que o ineditismo dessa iniciativa no país não possibilita um intercâmbio de experiências e nos obriga a “trocar o pneu com o carro andando”.
No Brasil não há expertise para tratar esses meninos usuários de crack, porém acredito que é melhor fazer como estamos fazendo do que deixar essas crianças na rua com risco de morrer. Como observa a diretora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas, da UERJ, Maria Thereza Aquino: "Deve haver erros, mas as crianças certamente estão muito melhor do que na rua."
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
A PAZ tem que continuar
Nossas unidades da SMAS seguem dando continuidade à proposta de intervenção intersetorial, elaborada durante a ocupação das Forças de Paz, quando as ações de assistência social foram intensificadas nas áreas de maior vulnerabilidade, sempre com foco na proteção social básica e especial do indivíduo. A 4ª Coordenadoria de Assistência Social, responsável pelo atendimento na região do Alemão e da Penha, contabiliza atualmente 11.741 famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família e 8.593 pelos programas Cartão Família Carioca e Família Carioca em Casa. Também foram criados grupos de convivência para o fortalecimento dos vínculos familiares, e outras iniciativas voltadas à erradicação do trabalho infantil, abuso e exploração sexual.
Famílias inteiras que permaneceram amedrontadas e enclausuradas, durante anos, começaram a sair de casa e foram às ruas para ganhar cidadania. A pacificação do Complexo do Alemão é o sinal de um novo tempo no Rio de Janeiro e este episódio recente mostra o quanto a mobilização do governo e também da sociedade é imprescindível para que a política de ocupação das comunidades não perca a sua força.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
"Não foi tão diferente assim"
A matéria mostra que as questões relacionadas hoje ao consumo de crack no Brasil não são tão diferentes das enfrentadas pelos EUA naquela época, como o baixo custo da droga, que fez com que se popularizasse e atingisse as camadas mais miseráveis da sociedade. Ainda na reportagem, alguns especialistas criticam o fato de crianças e adolescentes serem submetidos ao tratamento proposto pelo abrigamento compulsório no Rio e destacam que os americanos conseguiram colocar um fim à epidemia reforçando a fiscalização nas fronteiras e intensificando na mídia a publicidade negativa ao uso das drogas.
Como seria bom se isso funcionasse no Brasil. Seria tão melhor se esses meninos e meninas que foram largados nas esquinas - e hoje fazem parte da 5ª geração de população de rua no país - ligassem a TV, na sala de TV da cracolândia, e assimilassem facilmente essa mensagem de negação às drogas, deixando para trás todo um histórico de abandono, traumas e outras situações de vulnerabilidade social que fazem parte da realidade em que vivem. Com certeza, seria um trabalho muito mais fácil, econômico e menos doloroso para todos nós.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Ação da SMAS e SECONSERVA promove limpeza do Parque União
Até o momento, nenhuma pessoa em situação de rua foi encontrada. Os agentes da SMAS irão oferecer abrigamento nas unidades de acolhimento da Prefeitura e encaminhamento para tratamento contra a dependência aos que desejarem.
Já foram realizados serviços como a poda de árvores, reparos na iluminação, retirada de entulho e lixo. Durante a ação também serão avaliadas outras iniciativas para a revitalização do espaço, como o conserto e o religamento do chafariz.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
SMAS amplia programa Família Acolhedora
Casais, mulheres e homens solteiros podem ser acolhedores. Todos os participantes passam por um processo de seleção com entrevista e visita domiciliar, além de uma capacitação específica. As famílias aprovadas em todas as etapas recebem bolsas auxílio mensais, que variam de acordo com as necessidades ou idades dos menores acolhidos. Durante o período do acolhimento, uma equipe formada por psicólogos e assistentes sociais acompanha a família de origem para que ela possa receber a criança de volta.
Para se tornar acolhedor é preciso ter entre 24 e 65 anos e disponibilidade de tempo e afeto; morar no município do Rio de Janeiro; saber zelar pela saúde da criança e adolescente; e garantir a freqüência escolar do acolhido. Além disso, o interessado não pode ter problemas psiquiátricos, nem estar respondendo a inquérito policial ou envolvido em processo judicial.
Mais informações pelo telefone: 2976-1526, das 9h às 18h.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
O combate à dengue precisa da participação de todos
Pela primeira vez, o Rio de Janeiro terá um verão com número de agentes acima do que foi determinado pelo Ministério da Saúde. Serão 3.605 profissionais que irão triplicar o número de visitas de inspeção, com o objetivo de alcançar a meta de 7 milhões de vistorias em 2012. O Centro de Operações Rio vai funcionar como uma espécie de Quartel General de combate à doença, 40 novos carros fumacê foram adquiridos, possibilitando a cobertura de toda a cidade, além de novos equipamentos portáteis para as áreas de difícil acesso.
Enfim, a Prefeitura do Rio está mobilizada para evitar novas vítimas da doença, porém esta ação de combate à dengue também é uma responsabilidade da comunidade. Nenhum trabalho do poder público será suficiente se a população não fizer a sua parte, para impedir a multiplicação do mosquito. Já está comprovado que 82% dos criadouros do 'Aedes aegypti' estão dentro de imóveis e dois terços das pessoas que tiveram dengue tinham foco em suas próprias casas.
Como disse o prefeito, 'não dá para esperarmos anunciar gente morrendo para cuidarmos da calha do telhado ou tapar a caixa d’água'. A Prefeitura vai cumprir a sua parte, mas também é preciso que as pessoas cumpram a parte delas.