Não é de hoje que elogio o trabalho desenvolvido pela Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual (CEDS-Rio), dirigida pelo Carlos Tufvesson. E é motivo de orgulho da Secretaria Municipal de Governo.
Hoje, ao abrir o jornal O Globo, fiquei muito feliz ao ler na coluna do Ancelmo Gois a seguinte notícia:
Longe das ruas
"Duas travestis que passaram pelas aulas do Projeto Damas, da Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual do Rio, estão empregadas. Uma vai trabalhar na Casa & Vídeo. A outra, no salão de beleza Dudu HDB Spa, em Ipanema".
No topo do preconceito...
"O projeto tenta dar alternativa às travestis que não querem se prostituir. As aulas duram 27 semanas. Segundo o estilista Carlos Tufvesson, que dirige a coordenadoria, a turma tem muita dificuldade para conseguir emprego. 'Elas estão no topo da pirâmide do preconceito'".
O projeto da Prefeitura do Rio tem como principal objetivo a reinserção social e profissional de travestis e transexuais através de capacitação, incentivo à escolaridade e empregabilidade. E, é claro, promover ações contra o preconceito.
No DAMAS são oferecidas aulas de inclusão digital, noções de inglês, vivência profissional, além de oficinas de trabalho, ética e comportamento; orientação vocacional, educação, informações sobre prevenção e reduções de danos à saúde, noções de direitos humanos e visitas guiadas.
O projeto é pioneiro no Brasil. E é muito bom saber que a Prefeitura do Rio incentiva e promove uma política pública de promoção de cultura e de respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero. Afinal, como estabelece a nossa Constituição: Todos são iguais perante a Lei.