Mais uma matéria do jornal O Globo sobre a epidemia do crack no país foi publicada hoje,dia 28. Desta vez, o foco é o aumento da violência, já que o consumo e a disseminação da droga contribui para elevar as estatísticas de homicídios no país, especialmente no Nordeste. Em Pernambuco, por exemplo, o crack já se alastrou por todas as cidades e está vinculado a 80% dos homicídios do estado. No Ceará, os problemas causados pelo crack resultaram na criação de um fórum de discussão que já chegou a 120 dos 184 municípios. Minas também conseguiu estabelecer esta relação com base em relatórios da Polícia Civil.
Um dos principais estudiosos do tema no Brasil, Luiz Flávio Sapori, professor da PUC Minas defende, entre as medidas mais urgentes para resolver o problema, a quebra de tabus, entre eles a resistência à internação forçada, como já acontece no Rio.
O Ministério da Saúde prometeu criar, ainda em 2011, uma rede nacional destinada ao usuário de crack e outras drogas, além de definir um protocolo para orientar os profissionais do Sistema Únicode Saúde (SUS) sobre como acolher e tratar viciados. A presidente Dilma pretende lançar essa rede de atendimento junto com os resultados de uma pesquisa nacional sobre usuários de crack encomendada à Fiocruz. Para Dilma, não faz sentido o governo divulgar uma radiografia do problema sem um conjunto de medidas para enfrentá-lo.
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