Um dia depois do Dia Nacional Contra a Intolerância Religiosa, que foi comemorado ontem, na Cinelândia, no Rio, com o evento “Cantando a gente se entende”, que reuniu vários artistas, o jornal O Dia publicou uma matéria sobre os números registrados no Estado nos últimos seis meses. Foram 100 casos de intolerância religiosa, segundo o Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos (Ceplir).
Diante disso, o Estado já está preparando um plano para promoção da diversidade religiosa. Em março, deve ser realizada uma consulta pública. A previsão é que em junho seja lançado o projeto e o Rio seja o primeiro estado a ter um Plano Estadual de Políticas de Promoção à Diversidade Religiosa.
Os números assustam também no âmbito federal. No ano passado, houve um aumento de 626% nos registros recebidos pelo Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Atos violentos contra comunidades quilombolas, indígenas, ciganas, professantes de cultos de matriz africanas também cresceram em 2012.
O pior é constatar que esse número deve ser muito maior já que nem todos ligam para o serviço para denunciar.
Isso é um absurdo! A nossa Constituição estabelece que a liberdade de crença é inviolável e assegura o livre exercício dos cultos religiosos. E é crime a prática de discriminação ou preconceito contra as religiões.
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