Desoneração da folha de pagamento para todos

Para recuperar a economia, o governo vai estender a todos os setores, ainda este ano, a desoneração da folha de pagamento das empresas, que prevê a retirada da alíquota de 20% de contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamentos e a cobrança de uma alíquota entre 1% e 2% sobre o faturamento das empresas.

Tal iniciativa já deveria ter sido tomada. Dados apontam que os segmentos que já receberam esse incentivo têm apresentado bons resultados, reduzindo custos dos empresários com mão de obra e favorecendo a formalização no mercado de trabalho.

Esse é um caminho para evitar que o Produto Interno Bruto não repita o fraco desempenho de 2012, quando o crescimento ficou, na melhor das hipóteses, em 1%. Para este ano, a previsão oficial está em 4%. 

Quando começou a reduzir os encargos sobre as folhas das empresas, em 2011, o governo beneficiou apenas os setores de calçados, software e móveis. O benefício foi ampliado gradativamente em 2012 e hoje chega a 42 setores. Atualmente, a desoneração provoca uma perda de arrecadação para a União que é bancada pelo Tesouro Nacional. Somente este ano, o impacto será de R$ 15 bilhões. 

Para a presidente Dilma, ao estimular a geração e manutenção de empregos no país, o Brasil se fortalece contra a crise internacional.