Nesta terça-feira, foi a última
sessão do presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa como ministro
do tribunal. A jornalistas, o ministro afirmou que sai com a sensação do
cumprimento do dever e absolutamente tranquilo, com a alma leve e que não tem
interesse em ingressar na vida política.
O pedido de aposentadoria foi
formalizado no fim da tarde de ontem e Barbosa afirmou que não vai sugerir
indicação de substituto à presidente Dilma Rousseff, mas disse esperar que o
novo ministro seja "um bom estadista". Para ele, é importante que o brasileiro se
conscientize da importância de todos cumprirem normas, a lei e a Constituição.
Joaquim Barbosa foi o relator do processo
do mensalão do PT, que levou à prisão nomes ligados ao governo, e um dos
momentos mais delicados da política nacional nos últimos anos. Ao deixar a relatoria do processo, atribuiu o
fato à atuação política de advogados. Para ele, as "agressões" de
advogados foram "uma das coisas mais chocantes" que viveu no Supremo.
Barbosa afirmou que espera levar uma
vida normal após a sua exoneração ser oficializada. Disse que pretende poder
caminhar livremente pelas ruas, entrar em um bar com amigos na maior
tranquilidade e que não pretende se candidatar a nenhum cargo público.
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