quarta-feira, 18 de junho de 2014

Mobilidade urbana em pauta

O Rio de Janeiro pode ter em breve mais uma opção de transporte além dos ônibus, metrôs, trens e taxis na tentativa de melhorar a mobilidade urbana na cidade. Acaba de ser sancionada pela Prefeitura uma lei que que libera o uso de triciclos elétricos para prestar serviços de táxi. O objetivo é levar para a formalidade o serviço que é prestado hoje em dia na Ilha de Paquetá a turistas e moradores. Acontece que como a legislação é genérica, abre margem para que a atividade seja exercida em outros pontos da cidade, não apenas em Paquetá.

Tal regulamentação pode criar um novo serviço que atenda bem a população carioca e, o melhor, com preços mais acessíveis, assim como já acontecem em algumas cidades da Europa e até mesmo da Ásia. Lá, esse tipo de atividade é um sucesso. Já aqui no Rio, a nova lei será estudada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e caso o serviço se mostre viável, os triciclos poderão começar a ter suas licenças liberadas num primeiro momento para a atividade na orla, no Aterro do Flamengo e na Quinta da Boa Vista.

Outra decisão que também vai ao encontro desse tema é o projeto sancionado pela presidente Dilma Roussef nesta quarta-feira que reconhece as profissões de mototaxista, motoboy, motofrete e de serviço comunitário de rua como atividades perigosas. Com o projeto, os trabalhadores da categoria passam a ter direito ao adicional de insalubridade de 30% sobre o valor do salário.

Tenho certeza que essa decisão vai trazer mais qualidade de vida para a categoria, que terá mais recursos para investir no seu bem-estar, no bem-estar da sua família, além de possibilitar a aquisição de equipamentos mais seguros. A categoria já conta com cerca de 2 milhões de trabalhadores em todo o país e esse adicional é mais do que merecimento, é um direito, já que a profissão é uma atividade de risco.

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