Os resultados do 6º Censo da População Infanto-Juvenil Acolhida no estado do Rio de Janeiro, divulgados na última semana, revelaram dados bastante positivos, especialmente aqueles extraídos do Módulo Criança e Adolescente (MCA) do Ministério Público do Estado. O documento mostra que do total dos menores acolhidos nos abrigos, 53% deles voltam a viver com suas famílias Estamos certos que muito ainda falta a ser feito, que a caminhada é longa e, sobretudo, desafiadora, mas compensadora. Uma guerra que precisa ser vencida, batalha após batalha, mesmo que duradoura em sua trajetória. O objetivo final é não ver mais crianças ou adolescentes vivendo nas ruas, mas sim com um teto, um lar como abrigo, como futuros cidadãos.
Tenho certeza de que a Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio tem se empenhado com seus profissionais em redefinir este cenário tão preocupante, cumprindo, assim, seu papel de atribuições constitucionais. Nossa secretaria, num esforço conjunto com outras unidades assistenciais municipais, os Conselhos Tutelares, entidades de acolhimento (que no estado somam 239) e também o Ministério Público do Estado vem desenvolvendo políticas públicas consistente, reduzindo em 33% o número de menores morando nas ruas. O dados comparativo consta do 1º Censo da População Infanto-Juvenil, em 2008, quando registrou 3.732 menores morando nas ruas do estado, para agora somar 2.489. Finalmente, confirmo que o acolhimento, nesse período, colocou 19,1% das crianças e adolescentes na convivência de famílias substitutas, sob a forma de tutela, adoção e guarda.
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