A estudante de enfermagem Ana Claudia Karen Lauer, de 20 anos, foi espancada por três alunas na última sexta-feira, 1, em frente à sua escola, em Ribeirão Preto. Ela teve fratura no nariz. Segundo a jovem, a agressão teria acontecido porque reclamou à coordenação que estaria sofrendo bullying e sendo hostilizada pelos colegas.
No mesmo dia, a Justiça do Rio condenou o Colégio Nossa Senhora da Piedade, Zona Norte do Rio, a pagar uma indenização de R$ 35 mil, por danos morais, à família de uma ex-aluna, na época com sete anos, que sofreu bullying em 2003. Ela foi espetada na cabeça por um lápis, arrastada, sofreu arranhões, socos, chutes, gritos no ouvido, palavrões e xingamentos.
O bullying, é uma ameaça. A vítima sofre calada, na maioria das vezes. O crescimento dos casos fez soar um alarme social político e educativo, gera debates, mas, lamentavelmente, não freia o fenômeno. É fundamental o reconhecimento pela sociedade, pelos pais e sobretudo pelas escolas de que o bullying, é danoso e não pode ser admitido. À escola compete reunir todos os participantes e as famílias. Os pais e os alunos têm que obrigatoriamente participar.
Quem sofre o maltrato sente dor, angústia, medo, a tal ponto que, em alguns casos, as consequências são devastadoras. O suicídio é uma delas.
Vítima de bullying posta vídeo de protesto e ganha seguidores na web: http://migre.me/4bLN2
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