quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sem direito à vida, submissão à droga

Na manhã desta quarta-feira, 27, acompanhei o lançamento da Campanha de Prevenção ao Uso de Drogas nas escolas, na Escola Municipal Orsina da Fonseca, na Tijuca. É uma iniciativa da Secretaria Municipal de Educação com atividades educativas, distribuição de uma cartilha para alunos do 6º ao 9º ano, além de peças gráficas produzidas pela MultiRio.

Cada vez mais poderosas em sua capacidade destrutiva, as drogas acabam com os sonhos de vida, sem dar direito para que jovens possam construir seus próprios universos. Uma realidade cada vez mais presente, numa esquina, numa rua, numa praça, dentro de um lar desfeito. A cocaína, o crack, e, mais recentemente, o oxi. Todas elas matam e cada vez mais rápido, em poucas semanas. Triste, muito triste, melancólico mesmo.

Na cidade do Rio, estamos trabalhando e agindo com ações pró-ativas para reverter este cenário na certeza de que iremos conseguir vencer essa luta tão desigual. Porém, o esforço tem que ser conjunto, de todos, do Poder Público, da sociedade civil e, principalmente, da família, que de perto deve acompanhar seus filhos sem nunca se descuidar. A qualquer percepção de alterações nas atitudes comportamentais o alerta deve ser acendido.

Brevemente, vamos reinaugurar a Casa Viva, na Zona Sul do Rio, para acolher e tratar jovens usuários e dependentes químicos. Na Zona Oeste temos três unidades funcionando que abrigam e tratam 60 jovens dependentes químicos, 40 deles meninos e outras 20 meninas. A SMAS mantém também a Unidade Municipal de Acolhimento Irmã Dulce, para abrigamento especializado de mulheres em situação de risco. Ao ano os centros da Zona Oeste do Rio faz mais 700 atendimentos e ali 260 crianças e adolescentes receberam tratamento especializados. Para nossa felicidade, 70 deles foram registrados como casos de sucesso com recuperação integral.

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