"Nova Etapa", de Rodrigo Bethlem
Imediatamente após a pacificação, dois pensamentos tomam conta dos moradores das áreas pacificadas: que o poder do tráfico não volte nunca mais e que a comunidade receba investimentos que permitam uma vida mais digna, com direitos e a cidadania que o resto da cidade tem. Tem sido assim em todas as 18 que já contam com UPP e será da mesma forma na Rocinha. Obras, acesso aos serviços públicos, aos serviços privados legalizados, projetos sociais. Assim deve ser o caminho progressivo do resgate da cidadania e definitiva inclusão social.
Mais de R$ 300 milhões em investimentos até o fim de 2012 já foram anunciados pelo governo. O Banco do Brasil já afirmou que vai inaugurar um agência na favela. A Caixa Econômica Federal tomou a mesma decisão, e vai inaugurar agências no Vidigal e na Rocinha. Serão possíveis linhas de créditos pessoal e para empreendedores. Mas, para usufruir desses benefícios, a formalização é um requisito essencial e determinante. Não é possível deixar para trás o impacto que o tráfico provocava na economia local sem regularizar as atividades econômicas das favelas. Há mais de um ano, a o projeto Empresa Bacana, da Prefeitura do Rio, cadastra novos microempreendedores e dá orientações sobre a abertura e legalização de empresas. Além de desenvolver a economia local dessas comunidades, proporciona a inserção do empreendedor local em um ambiente de negócios.
Na Rocinha existe um comércio vibrante. São mais de 6 mil empresas e empreendedores, só que 90% ainda na informalidade. São mais de 600 bares e lanchonetes, mais de 300 mercados e mercearias, salões de beleza, mais de 180 bazares e papelarias, mais de 90 serviços de informática e lan-houses funcionando irregularmente.
Há décadas, a informalidade tornou-se uma cultura nas comunidades. Agora, é a hora de começar a promover a transição para a cultura da formalidade. É fundamental buscar um nível de organização que possibilite a integração das favelas à cidade e da cidade às favelas. Mas mudar a cultura não funciona por imposição. É importante respeitar algumas etapas e o tempo para que a transição seja incorporada dentro de cada comunidade.
Estar legalizado valoriza o patrimônio, dá acesso ao crédito, possibilitar o crescimento, melhora a vida das pessoas. E, com isso tudo, tira a Rocinha, de vez, da condição de ilha de ilegalidade dentro da área mais valorizada da cidade do Rio e garante a ela um lugar importante no rol dos bairros da Zona Sul carioca. Dar oportunidade de as pessoas se formalizarem é uma verdadeira inclusão social.
Imediatamente após a pacificação, dois pensamentos tomam conta dos moradores das áreas pacificadas: que o poder do tráfico não volte nunca mais e que a comunidade receba investimentos que permitam uma vida mais digna, com direitos e a cidadania que o resto da cidade tem. Tem sido assim em todas as 18 que já contam com UPP e será da mesma forma na Rocinha. Obras, acesso aos serviços públicos, aos serviços privados legalizados, projetos sociais. Assim deve ser o caminho progressivo do resgate da cidadania e definitiva inclusão social.
Mais de R$ 300 milhões em investimentos até o fim de 2012 já foram anunciados pelo governo. O Banco do Brasil já afirmou que vai inaugurar um agência na favela. A Caixa Econômica Federal tomou a mesma decisão, e vai inaugurar agências no Vidigal e na Rocinha. Serão possíveis linhas de créditos pessoal e para empreendedores. Mas, para usufruir desses benefícios, a formalização é um requisito essencial e determinante. Não é possível deixar para trás o impacto que o tráfico provocava na economia local sem regularizar as atividades econômicas das favelas. Há mais de um ano, a o projeto Empresa Bacana, da Prefeitura do Rio, cadastra novos microempreendedores e dá orientações sobre a abertura e legalização de empresas. Além de desenvolver a economia local dessas comunidades, proporciona a inserção do empreendedor local em um ambiente de negócios.
Na Rocinha existe um comércio vibrante. São mais de 6 mil empresas e empreendedores, só que 90% ainda na informalidade. São mais de 600 bares e lanchonetes, mais de 300 mercados e mercearias, salões de beleza, mais de 180 bazares e papelarias, mais de 90 serviços de informática e lan-houses funcionando irregularmente.
Há décadas, a informalidade tornou-se uma cultura nas comunidades. Agora, é a hora de começar a promover a transição para a cultura da formalidade. É fundamental buscar um nível de organização que possibilite a integração das favelas à cidade e da cidade às favelas. Mas mudar a cultura não funciona por imposição. É importante respeitar algumas etapas e o tempo para que a transição seja incorporada dentro de cada comunidade.
Estar legalizado valoriza o patrimônio, dá acesso ao crédito, possibilitar o crescimento, melhora a vida das pessoas. E, com isso tudo, tira a Rocinha, de vez, da condição de ilha de ilegalidade dentro da área mais valorizada da cidade do Rio e garante a ela um lugar importante no rol dos bairros da Zona Sul carioca. Dar oportunidade de as pessoas se formalizarem é uma verdadeira inclusão social.
RODRIGO BETHLEM é secretário de Assistência Social da Prefeitura do Rio.
4 comentários:
Parabéns,secretáro Bethlem, pelo seu trabalho,vá em frente,o Rio precisa de pessoas como você.
ass.Maria José Berto
pres. da "Marcha Cibernética pela Decência"
Na Rocinha temos muitas pessoas querendo trabalhar, ter o seu próprio negócio e se legalizar. Com essa iniciativa a Prefeitura dá um passo grande pra trazer dignidade a essas pessoas e estabelecer a formalidade dentro do comércio. Antes, as pessoas tinham um pouco de medo de se estabelecer dentro das comunidade mas, agora, cresce cada vez mais o interesse deles de montar seus negócios na comunidade e terem o seu trabalho e viver com tranquilidade. Parabens secretario Bethlem
Parabéns Secretário, a população da Cidade do Rio de Janeiro agradece o maravilhoso trabalho que você vem desenvolvendo a frente da SMAS, e seus eleitores, como eu, não se arrependem de terem votado no 1510.
Ass: Araquem Assis
Morador de Campo Grande - RJ
Parabéns Secretário, a Cidade do Rio de Janeiro agradece pelo brilhante trabalho a frente da SMAS, me orgulho de ter votado no senhor. É de pessoas com a sua capacidade que o nosso governo precisa. Continue assim, estamos juntos.
Araquem Assis
Morador de Campo Grande - RJ
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