Uma vítima internada em estado grave.
O cinegrafista Santiago Andrade, da Band, foi atingido na cabeça por um artefato, em mais um ato de violência.
Esse foi o resultado da manifestação que ocorreu ontem à tarde no Centro da cidade.
O ato contra o reajuste da passagem reuniu cerca de 800 pessoas.
Mais uma vez, houve cenas de vandalismo e violência, nas quais grupos atacaram policiais com pedradas, quebraram mobiliário urbano e invadiram a Central do Brasil.
As imagens da TV mostram o artefato no chão e o momento exato que atinge o profissional.
Agora, cabe os órgãos, seja a polícia ou o Ministério Público, apurarem a responsabilidade. Mas uma coisa é certa: morteiro, ou seja lá o nome do artefato que feriu o cinegrafista, pode matar.
Quem leva um morteiro a uma manifestação tem, sim, a intenção de ferir ou matar.
As pessoas que provocam violência precisam ser responsabilizadas pelos seus atos irresponsáveis.
Não dá para usar o discurso dos direitos humanos para esconder atos criminosos e defender a impunidade.
Morteiro mata.
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