sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Morteiro mata

Uma vítima internada em estado grave.

O cinegrafista Santiago Andrade, da Band, foi atingido na cabeça por um artefato, em mais um ato de violência. Esse foi o resultado da manifestação que ocorreu ontem à tarde no Centro da cidade.

O ato contra o reajuste da passagem reuniu cerca de 800 pessoas. Mais uma vez, houve cenas de vandalismo e violência, nas quais grupos atacaram policiais com pedradas, quebraram mobiliário urbano e invadiram a Central do Brasil.

As imagens da TV mostram o artefato no chão e o momento exato que atinge o profissional. Agora, cabe os órgãos, seja a polícia ou o Ministério Público, apurarem a responsabilidade. Mas uma coisa é certa: morteiro, ou seja lá o nome do artefato que feriu o cinegrafista, pode matar. Quem leva um morteiro a uma manifestação tem, sim, a intenção de ferir ou matar.

As pessoas que provocam violência precisam ser responsabilizadas pelos seus atos irresponsáveis. 

Não dá para usar o discurso dos direitos humanos para esconder atos criminosos e defender a impunidade. 

Morteiro mata.

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