Assustadora! Esta é a sensação que me acolhe de surpresa diante da notícia de mais uma terrível e destrutiva droga que começa a circular entre a população de usuários. Seu nome: oxi. Ao que tudo indica com capacidade mais desvassaladora que o crack. Capaz de destruir e matar pessoas em poucas semanas. A nova droga é um subproduto da cocaína, mais barato, portanto de mais fácil propagação. Resultante da mistura da pasta de cocaína e solventes é transformada em pedras para consumo em cachimbos. Vinda do Peru e da Bolívia, a rota de entrada acontece através da cidade de Rio Branco, no estado Acre, daí espalhando-se por cidades do Centro Oeste e Norte-Nordeste. Contudo, já houve apreensões nas cracolândias de São Paulo. Estamos cientes de que sua circulação em nossa cidade e estado é uma questão de tempo.
Então, o que fazer? Que medidas podemos nós autoridades, que atuamos diretamente com situações de risco, envolvendo jovens e população de rua, planejar para o combate e esse perigo iminente? O cenário se mostra muito preocupante. Precisamos nos juntar numa cruzada de esforços conjuntos, sociedade, entes federativos e organizações comprometidas com o problema das drogas, para enfrentarmos mais este desafio imposto por traficantes. O oxi não é produzido no território brasileiro, mas mata e destrói vidas de brasileiros. Num primeiro momento, estamos atentos e estudando medidas que serão aplicadas pela Prefeitura do Rio no enfrentamento a mais este desafio.
1 comentários:
Secretário, esses assunto é muito complicado. Cada vez mais aparecem "novidades"...o que fazer para que as pessoas não se viciem ou consigam sair do vício? Campanha educativas, novas casas com novos modelos de reabilitação? Talvez. O cigarro que é uma droga legalizada, já é difícil fazer o fumante parar. Tenho exemplo na minha família. Na minha casa não há mais fumantes, mas foi preciso apoio e força de vontade após um problema médico há 14 anos. Outras drogas são mais difíceis ainda. As pessoas tem que ser informadas de todo o mal à saúde que elas fazem...
Adriana Wiermann (Presidenta da ONG JC)
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