quarta-feira, 17 de abril de 2013

Criticar é fácil. Precisamos de alternativas

Sou francamente a favor do trabalho das comunidades terapêuticas (CTs), que na sua maioria, conseguem muito êxito na recuperação de dependentes 

Para quem não sabe, as comunidades terapêuticas são instituições privadas públicas que trabalham para a reabilitação de dependentes químicos, seja no combate à bebida alcóolica, ao cigarro, como a outros tipos de drogas lícitas e ilícitas. 

Lá, os membros vivem como numa pequena sociedade, compartilhando os problemas e experiências, tratando os transtornos individuais, trabalhando, auxiliando na construção de uma identidade e, com isso, aumentando a autoestima dos membros em busca de reabilitação. 

Recentemente, 42 entidades foram habilitadas para atender ao edital da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas do Ministério da Justiça (Senad/MJ), o que vai gerar 10 mil vagas de acolhimento gratuito de usuários e dependentes de drogas em todo o país. 

Mas o preconceito que a saúde mental tem com as comunidades terapêuticas é um absurdo! Não é incomum ouvir críticas contra o trabalho desenvolvido por algumas CTS. Muita gente também generaliza os problemas. 

E o que sempre vejo é que a saúde mental até hoje não deu uma resposta à sociedade de como tratar a questão das drogas de forma eficaz. 

Criticar é fácil. Precisamos de alternativas.

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