A matéria mostra que as questões relacionadas hoje ao consumo de crack no Brasil não são tão diferentes das enfrentadas pelos EUA naquela época, como o baixo custo da droga, que fez com que se popularizasse e atingisse as camadas mais miseráveis da sociedade. Ainda na reportagem, alguns especialistas criticam o fato de crianças e adolescentes serem submetidos ao tratamento proposto pelo abrigamento compulsório no Rio e destacam que os americanos conseguiram colocar um fim à epidemia reforçando a fiscalização nas fronteiras e intensificando na mídia a publicidade negativa ao uso das drogas.
Como seria bom se isso funcionasse no Brasil. Seria tão melhor se esses meninos e meninas que foram largados nas esquinas - e hoje fazem parte da 5ª geração de população de rua no país - ligassem a TV, na sala de TV da cracolândia, e assimilassem facilmente essa mensagem de negação às drogas, deixando para trás todo um histórico de abandono, traumas e outras situações de vulnerabilidade social que fazem parte da realidade em que vivem. Com certeza, seria um trabalho muito mais fácil, econômico e menos doloroso para todos nós.
0 comentários:
Postar um comentário