Neste final de semana, li um texto a respeito dos efeitos adversos da maconha, de autoria do doutor Drauzio Varella, no jornal Folha de S.Paulo, que me chamou a atenção. O texto parte do pressuposto de que todo usuário de maconha gosta de dizer que a maconha não vicia nem faz mal e serviu de ponto de partida para que o doutor Drauzio Varella fizesse um resumo em sete pontos a respeito dos efeitos adversos da erva.
Drauzio Varella baseou-se numa pesquisa publicada no “The New England Journal of Medicine” que aponta, entre outras coisas, que 9% daqueles que experimentam a droga pela primeira vez acabam se tornando dependentes. De acordo com a pesquisa, Drauzio afirma que dificuldades de aprendizado e QI mais baixo também são consequências do uso da maconha, assim como o aumento de crises de ansiedade e depressão.
Em relação à performance escolar, o texto esclarece como o THC interfere nas funções cognitivas críticas e sua ação no sistema nervoso central, provocando deficiências duradouras que afetam a memória a atenção. Drauzio expõe também o problema em relação àqueles que fumam maconha e logo depois dirigem seus automóveis, aumentando as possibilidades de acidentes.
O último ponto abordado pelo doutor Drauzio Varella é sobre o câncer e as demais doenças, pois o uso frequente da maconha afeta as vias respiratórias e agride as paredes internas das artérias, o que pode ocasionar maior predisposição ao infarto do miocárdio, derrame cerebral e isquemias transitórias. E então eu me pergunto: como não ser contra a legalização desta droga que muitos consideram inofensiva e, na verdade, causa tantos males? Eu sou contra, esta é uma das minhas lutas e eu espero poder contar com você.
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