segunda-feira, 18 de junho de 2012

Rio+ 20: um bom começo, sinal de sensatez!

O prefeito Eduardo Paes propõe redução de 12% nas emissões de gases do efeito estufa até 2016 para 58 metrópoles do mundo. A proposta sinaliza como um bom começo e sinal de sensatez, vindo ao encontro do apelo de pesquisadores de 105 instituições acadêmicas de todo o mundo que apelam aos líderes mundiais reunidos na Rio+20 para que tomem medidas concretas para superar divergências a interesses nacionais envolvendo questões ambientais e ameaças ao homem e ao planeta, especialmente aquelas que superam a capacidade de reposição aos exagerados níveis de consumo.

A sugestão será encaminhada à Cúpula dos Prefeitos, a C-40, que acontece no Forte Copacabana como metas globais e individuais num programa ousado e ambicioso de governança comprometendo, assim, as municipalidades das principais cidades com a diminuição da emissão de gases de efeito estufa até 2030. A posição do prefeito reflete sua preocupação com a qualidade de vida da população das cidades e o futuro do planeta na busca de resultados objetivos a partir da definição de políticas públicas comprometidas com o desenvolvimento sustentável, a preservação da biodiversidade, a degradação ambiental, o consumo da população, a produção do lixo urbano, a erradicação da pobreza, a qualidade do sisteme de transporte, a acessibilidade urbana
e o impacto da acidificação dos oceanos, entre outros problemas.

O conjunto de divergências levadas à mesa de discussão envolvem delicados aspetos na esfera de negociações perpassam barreiras da intangibilidade governamental central das decisões. Percebemos que elas não se colocam tão somente aos níveis de consumo ou emissão de gases, mas se estendem a delicados aspectos culturais, religiosos, científicos e econômicos, além, é claro, de conceitos de liberdade, ética e soberania. Contudo, o prefeito do Rio está convicto que todos os dirigentes – em diferentes entes federativos - protagonizam a busca por soluções concretas por melhorias da qualidade de vida da população das cidades, não sendo unicamente circunscritas aos governos centrais.

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