A partir de outubro, os postos municipais de saúde e as clínicas da família vão ampliar o atendimento.
Através de uma resolução da Coordenadoria da Diversidade Sexual, ligada à Secretaria Municipal de Governo, e da Secretaria Municipal de Saúde, foi publicado ontem um programa específico, que garante o atendimento nos postos e nas clínicas do município à população de transexuais e travestis.
A principal demanda para a criação do programa é a redução de danos no consumo de hormônios e a redução das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
Segundo o Comitê Carioca da Cidadania LGBT, 80% das travestis moldam seus corpos com silicone industrializado, o que oferece grandes riscos à saúde.
O programa deve atender cerca de 80 pessoas na primeira fase, e será feito em duas etapas, com consultas com clínico geral e encaminhamentos, caso necessário, para atendimentos de psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia e serviço social. Os usuários também terão acesso à hormonioterapia.
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