“Não joguei, caiu da minha mão” ou Joguei no chão porque não vi nenhuma lixeira próxima”, são algumas das desculpas esfarrapadas apresentadas por alguns para fugirem da taxa, como publicou a reportagem do jornal Extra de hoje.
O programa, que tem o objetivo de conscientizar a população a não jogar lixo na cidade, ganhou apoio até de quem foi multado, apesar de alguns ainda terem a cara de pau de inventar desculpas.
E já reduziu em 46% o volume de lixo jogado no chão. Ainda está cedo para fazer cálculos. Mas a relação é inversamente proporcional: quanto menos lixo jogado no chão, mais economia para a prefeitura. No ano passado, foram gastos cerca de R$ 600 milhões com a limpeza das calçadas e lixo das praias. Segundo cálculos da Comlurb, reduzindo em apenas 15% do volume de lixo despejado no lugar errado, o dinheiro economizado daria para construir 30 Clínicas da Família, 22 Espaços de Desenvolvimento Infantil e 1.184 casas populares.
Quem “não viu que o papel caiu de sua mão” deveria pensar na creche que poderia ser construída com o dinheiro gasto com o péssimo hábito.
Desculpas não colam. Lugar de lixo é no lixo!
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