Para quem é contra tirar pessoas viciadas em crack das ruas e colocá-las para se tratar, mesmo contra a sua vontade, aí está uma prova de que essa atitude salva e transforma histórias de vida.
Ontem, estive o Campeonato Estadual de Judô, em que 12 meninos, ex-usuários de drogas que viviam nas cracolândias da cidade, estavam disputando medalhas.
Felizes, saudáveis e longe dessa droga maldita. Dos 12, sete ganharam medalhas, sendo duas de ouro, e dois conseguiram classificação para o Campeonato Brasileiro.
Foi muito emocionante ver esses jovens atletas competindo, livres do crack e reconquistando a vida. É mais uma prova de que eu estava certo quando implantei o abrigamento compulsório para crianças e adolescentes na cidade do Rio de Janeiro.
E que a internação involuntária é a oportunidade que essas pessoas que vivem em cracolândias podem ter de reconquistar o direito à vida.
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