Indigno,
lamentável, odioso, revoltante são alguns dos adjetivos que, num
primeiro momento, nos remete a um dos mais deprimentes “crimes
contra a dignidade sexual das
crianças e adolescentes”. São adjetivos que, mesmo reunidos, não
expressam com exatidão o nosso sentimento de condenação esse
modelo de crime. Pior de tudo é ele está crescendo, segundo dados
do Disque Denúncia ou Disque 100. Somente nos quatro primeiros meses
deste ano os registros apontam mais de três mil crimes dessa
natureza. O
absurdo está em que na grande maioria dos casos, o infrator é um
familiar (pai, tio, avô, primo) ou pessoa conhecida que desfruta da
intimidade e da confiança relacional.
No
último domingo (20), a apresentadora Xuxa Meneghel relatou, durante
o programa Fantástico, seu drama e seus traumas sofridos por abusos
e violências sexuais até os 13 anos. Entre os agressores
encontravam-se um professor, um amigo do pai e um candidato a se
casar com a avó materna. A exposição corajosa do drama é um
importante alerta aos pais que devem ficar atentos a qualquer mudança
brusca de comportamento dos
filhos. Pode ser uma reação de fuga, temor ou vergonha ao assédio
imposto por um adulto à criança ou adolescente.
Este
é um crime que não pode fazer parte das estatísticas do cotidiano
da nossa sociedade, precisamos estar vigilantes e combatê-lo com
todas as armas disponíveis e
esforços legais em defesa de nossas crianças e adolescentes.
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