Os senadores aprovaram ontem um projeto que regulamenta o
sistema de cotas raciais e sociais nas universidades públicas federais em todo
o País e uniformiza as políticas de reserva. Metade das cotas, 50% do total,
será destinada aos estudantes que tenham cursado integralmente o Ensino Médio
em escolas públicas.
Dentro dessa reserva haverá cotas social e racial:
25% vão ser destinados à famílias que tenham renda per capita até um salário
mínimo e meio, ou seja, R$933. O restante destina-se aos estudantes negros,
pardos ou indígenas de acordo com a proporção dessas populações em cada Estado,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A proposta, que tramitava há quatro anos no Plenário, já
passou pela Câmara dos Deputados e segue agora para sanção presidencial. Se for
sancionada pela presidente Dilma, o projeto vai modificar todo o sistema de
vagas das universidades federais.
A lei não modifica o sistema de adesão nas universidades
estaduais nem nas particulares, que poderão continuar a escolher se adotam ou
não algum sistema de cotas. Segundo o texto aprovado pelo Senado, a
aplicabilidade desse sistema será revisada dentro de dez anos.
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