A
revelação do envolvimento de agentes da Polícia Rodoviária
Federal com a prática de
ações criminosas é muito grave, preocupa, assusta e traduz-se em
insegurança à
população fluminense. No rastro expressivo dos números encontram-se
80 policiais rodoviários (cerca de1/7 de todo o efetivo da
corporação, sediada em nosso estado), segundo apontam as
investigações da Polícia Federal e da Divisão de Fiscalizaçãoda
Polícia Rodoviária Federal de Brasília.
Portanto, uma das maiores
redes de
corrupção montadas para extorquir empresários e caminhoneiros nas
estradas federais, com cobranças de propinas regularmente. O
relatório de 1.200 páginas mostra ainda como os patrulheiros
contavam com a participação de policiais civis e militares no
esquema do “mensalão de propinas”.
Lamentavelmente,
o esquema de corrupção explica, em boa parte, como o contrabando
rodoviário de cargas funciona nas principais vias federias de
entradas no estado do Rio de Janeiro, envolvendo caminhões, vans e
ônibus piratas. Os sacoleiros e comboios contavam com a rede de
proteção dos patrulheiros. O esquema não somente permite o
contrabando de equipamentos eletrônicos, medicamentos e outros
produtos, mas também a entrada de armamentos para o tráfico e,
principalmente, de drogas.
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