Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que a desigualdade social no Brasil nunca foi tão baixa. Sabemos que ela ainda é alta, mas está hoje em seu menos nível da história estatisticamente documentada, que tem início nos anos 1960. Segundo a análise dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados no último dia 21, esse fenômeno ocorreu entre a pesquisa de 2009 e a atual.
A pesquisa revelou ainda que a queda da desigualdade aconteceu durante dez anos consecutivos, sem interrupção, o que é algo inédito. De acordo com os dados, de 2003 a 2011, 23,4 milhões de pessoas saíram da pobreza – sendo que 3,7 milhões só entre 2009 e 2011. O crescimento dos salários é o principal indicador para a melhoria e responde por 58% da diminuição da desigualdade. Em segundo lugar vem os rendimentos previdenciários, com 19% de contribuição, seguido pelo Bolsa Família, com 13%.
Os 10% restantes são benefícios de prestação continuada e outras rendas. O ideal ainda está distante, mas tudo indica que esse é o caminho certo para que o abismo social no país seja cada vez menor.
Os 10% restantes são benefícios de prestação continuada e outras rendas. O ideal ainda está distante, mas tudo indica que esse é o caminho certo para que o abismo social no país seja cada vez menor.
0 comentários:
Postar um comentário