O Rio de Janeiro vive uma fase de grandes mudanças. A cidade virou um enorme canteiro de obras. Novas vias, bairros ressurgindo, rotas alternativas. A verdade é que quem precisa se locomover pela cidade já se deu conta de que a casa está sendo arrumada há algum tempo. E para que tudo fique pronto será preciso ainda um pouco mais de paciência. Afinal, não é de uma hora para outra que essas coisas se resolvem. Ainda mais numa cidade da importância da nossa.
Em tempo de megaeventos do porte de uma Copa do Mundo na cidade, muito se falou e se alertou e se previu a respeito dos problemas de mobilidade urbana. Não há uma cidade grande hoje em dia que onde seus administradores não tenham que pensar e encontrar saídas para que a população não sofra com falta de mobilidade e onde o simples fato de ir e vir não se transforme num tormento.
O jogo deste domingo entre as seleções da Argentina e da Bósnia, primeira partida da Copa do Mundo 2014 realizada no estádio do Maracanã, foi a prova de fogo para o plano de mobilidade montado para atender aos torcedores e aos cariocas que moram no entorno do estádio. Torcedores de ambos os países elogiaram a estratégia de transportes públicos com ônibus, trens e metrô preparados para atendê-los com eficiência.
Isso tudo sem contar com as principais vias de acesso ao estádio bloqueadas à passagem de carros de passeio - em alguns trechos até seis horas antes da partida - bem como a proibição de estacionamento em vias próximas desde a véspera, entre outras providências. Ou seja: o plano deu certo.
O fato é que a cidade do Rio de Janeiro vem investindo em mobilidade urbana. Já temos BRT, uma frota de ônibus que vem sendo renovada, vários corredores exclusivos para transportes públicos, trens mais eficientes, obras para expandir o metrô, além das ciclovias que, hoje, já são mais de 300 km por toda a cidade.
Eu, que já fui secretário da Ordem Pública da cidade e implantei o Choque de Ordem, que resultou numa série de ações de reordenamento na cidade, quero ver meu Rio de Janeiro cada vez mais preparado. Seja para receber quem vem de fora, mas principalmente, para ver os cariocas ainda mais felizes, bem humorados e longe de engarrafamentos.
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