Desde junho do ano passado que o Brasil vive um momento delicado devido ao grande número de protestos que invadiram as ruas de todo o país. A cada momento surge um protesto diferente. Rio de Janeiro e São Paulo são as duas cidades que mais vivem dias de caos, principalmente com a proximidade da Copa do Mundo.
Ontem, quinta-feira, por exemplo, o Rio de Janeiro foi palco de três protestos diferentes que, somados, reuniram pouco mais de mil manifestantes. Se pensarmos bem, não é muito, mas foi o bastante para bloquear importantes vias da cidade, da Zona Sul ao Centro, e deixar o trânsito ainda mais complicado. Só para se ter uma ideia, o número de cariocas prejudicados chegou a um milhão. Em São Paulo, a maior cidade da América Latina, o protesto e a paralisação dos metroviários também no dia de ontem prejudicaram a vida de 4,5 milhões de paulistanos.
Não sou contra o direito à manifestação. Vivemos num país democrático, que garante os direitos de todos. Mas é preciso pensar no direito de ir e vir, no não prejuízo da população, no trabalhador que precisa se locomover pelas grandes cidades para chegar ao trabalho e garantir o pão de cada dia.
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