Os secretários de Segurança Pública José Mariano Beltrame, do Rio de Janeiro, André de Albuquerque Garcia, do Espírito Santo, Fernando Grella Vieira, de São Paulo e Rômulo de Carvalho Ferraz, de Minas Gerais, se reuniram na tarde de ontem com os presidentes da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, para entregar uma carta pedindo mudanças na legislação atual e transformando em crimes hediondos os casos de roubo com lesões corporais graves, os casos de receptação de produtos para serem aproveitados na indústria ou no comércio e os homicídios de agentes do estado (juízes, promotores e policiais) e de menores de 14 anos e maiores de 60.
No documento, eles também pediram o aumento da pena para furto (que hoje é de até quatro anos) em casos de uso de explosivos e alterações na lei de execução de medidas socioeducativas para elevar de três para oito anos o tempo máximo de internação de atos infracionais correspondentes a crimes hediondos, cometidos por crianças e adolescentes infratores.
Concordo que está mais do que na hora de endurecer as leis. A redução da maioridade penal para 16 anos, que venho defendendo, também deve ser debatida e fazer parte das propostas de mudança da legislação. O assunto provoca discussões. Por isso, considero importante a reflexão: um adolescente pode votar e ajudar a eleger nossos governantes. Esse mesmo adolescente não pode responder por seus atos, inclusive, criminalmente.
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